Feriadão em Berlim

Passei o ano novo em Berlim. Foi ótimo (fotitas aqui).

País organizado, disciplinado, mas muito bacana. Tem lugar reservado para vc viajar de metrô com sua bicicleta, seu carrinho de bebê, sua cadeira de rodas. As linhas funcionam até tarde, não há roleta, só uma maquininha para validar seu bilhete (mas há fiscais com os quais vc pode dar de cara de vez em quando e se não tiver um bilhete válido...créu!).

Come-se bem na rua por poucos euros – um lanchinho básico de dois cachorros quentes com salsichas locais e duas cocas colas sai por pouco mais de 5 euros. Aqui em Paris pagaría-mos quase 10 (ou mais dependendo do bairro) para a mesma coisa.

Os museus são fantásticos e eles oferecem uma carteirinha para turistas: 15 euros por 3 dias de museus (uns 50-60 museus). Fomos em 4. E os audioguias são gratuitos! Que vc tenha esse passe ou que vc compre a entrada normal.

Aqui na França existe essa cartierinha para turista, mas ela é mais cara, não engloba (pelo menos não englobava) os principais musues que os turistas querem ver, Louvre e Musée d’Orsay, e os audioguias, quer vc compre a entrada no preço normal ou esse ticket especial tursita, custa mais uns 4-5 euros.

O Ano Novo mesmo eu estava com o Moçoilo na avenida em frente ao Portão de Brandenburgo. Havia um show Nokia (a empresa montou palcos em Berlim, Hong Kong, Bombay, Rio e Nova Iorque, creio eu). Mas enquanto estáamos na rua não vimos (no telão) nem ouvimos nehuma celebridade. Os fogos de artifício foram legais, mas não tão legais quanto o show no Rio (ainda vou ver de novo!). Tudo legal, nada de trombadinha na rua, ou pelo menos eles não atacam todos os turistas que vêem nas ruas, nada de “jovens sem destino” (aqueles que queimam carros na França) nas ruas. Uma cidade européia como a gente imagina, como eu imaginava na minha cabeça oca antes de chagr por aqui. Um país civilizado.

(Claro que imagino que morando lá a gente identificaria provavelmente muitos problemas que o turista básico não vê).

Mas foi muito legal. Arranhei um alemão que não falo (obragada dicionário para viajantes!) e deu vontade de aprender a língua. Sim-sim. Sou louca? Talvez. Primeiro vou dar uma estudada no espanhol, depois o alemão e logo depois japonês. Ou talvez chinês, ainda não sei.